O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas foram indiciada pela Polícia Federal no caso do inquérito da joias. Bolsonaro deverá responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato.
A investigação apura se o ex-gestor e assessores se apropriaram de forma indevida de presentes milionários dados por autoridades estrangeiras enquanto estava ele estava no poder.
A Procuradoria-Geral da República deverá avaliar as informações e decidir se apresenta uma denúncia, pede mais diligências ou arquiva o caso.
Se decidir denunciar, a PGR pode apontar outros crimes ou mudar o enquadramento de cada um dos envolvidos. Ou manter a avaliação da PF.
Caso denuncie, o Ministério Público também poderá propor ao Supremo Tribunal Federal a forma de aplicação das penas.
A punição definitiva só será conhecida em um eventual julgamento final do caso pela Justiça. Nesta ocasião, o Supremo vai estabelecer a pena de cada um, considerando cada caso individualmente.
Os outros indiciados são:
– Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro (apropriação de bens públicos e associação criminosa);
– José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia (apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
– Julio César Vieira Gomes, auditor-fiscal e ex-secretário da Receita (apropriação de bens públicos, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa);
-Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro (apropriação de bens públicos e associação criminosa);
-Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro);
-Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque (apropriação de bens públicos e associação criminosa);
-Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
-Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
-Frederick Wassef, advogado do ex-presidente (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
-Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva do Exército (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
– Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
Com MaisPB