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Indiciado pela PF, Braga Netto diz que ‘nunca se tratou de golpe’ e nem de ‘plano de assassinar alguém’

O general Braga Netto negou neste sábado (23) que tenha participado de uma tentativa de golpe de Estado e, também, de assassinato. Essa é sua primeira manifestação pública sobre o assunto.

Ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL), Braga Netto foi indiciado nesta semana pela Polícia Federal, juntamente com Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo, por tramarem um golpe de Estado no país.

Eles são suspeitos dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa (veja abaixo as penas para cada um desses crimes). Ao todo, a lista tem 37 nomes.

“Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém. Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”, escreveu Braga Netto, em rede social.

O inquérito da Polícia Federal aponta uma organização criminosa que atuou de forma coordenada na tentativa de golpe para manter Bolsonaro após derrota na eleição de 2022.

A investigação começou no ano passado e foi concluída dois dias após a Polícia Federal (PF) prender 4 militares e um policial federal acusados de tentar matar Lula, Alckmin e Moraes.

G1

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