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CG: PDT não descarta Romero na oposição, mas alerta para tempo curto

Faltando pouco menos de seis meses para o início das convenções partidárias, o Fórum Pró Campina, que tem como um dos articuladores o secretário executivo do estado da ciência e tecnologia, André Ribeiro (PDT), trabalha nos bastidores por uma unidade na oposição do município e já quer definir um calendário próprio para lançar um nome de consenso para disputar as eleições.

A ideia do grupo, formado por integrantes de movimentos sociais e partidos de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima (PSD), é ter nomes de adesão popular que possam convergir entre os setores da oposição. Nessa terça-feira (23), houve reunião entre lideranças do PC do B, PDT, além do PSOL e Rede.

Em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais, nesta quarta-feira (24), André Ribeiro deu detalhes do encontro com as lideranças e militantes do Fórum Pró Campina. Apesar de não ter admitido que o nome de Romero Rodrigues (Podemos) estaria na pauta, o secretário executivo do estado pontuou a liderança do ex-prefeito e não fechou as portas para o deputado federal na oposição.

“Temos total respeito por ele (Romero). é uma liderança importante em Campina Grande. Nós iremos buscar todo diálogo possível com aqueles que estão transparentemente, abertamente (na oposição). Agora, não aos 48 do segundo tempo”, afirmou o pedetista.

Em tom crítico à atual gestão municipal, André Ribeiro provocou Romero a quebrar o silêncio e se manifestar com críticas e opiniões em relação à condução do trabalho de Bruno à frente da Prefeitura de Campina Grande.

“Em relação a Romero, ele calado estava e calado ficou. Até o momento ele não disse se é situação ou se é oposição. O governo Bruno Cunha Lima é um governo desastroso, que não consegue sequer pagar as coisas em dia, a folha de pagamento, prestadores de serviços, servidores. Sem falar nas praças largadas, os meios fios sem nenhum tipo de capinagem. É uma coisa que eu nunca vi. Essas realidades do povo estão acontecendo hoje, não vão acontecer depois das convenções”, completou.

MaisPB

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