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Jhony vê Romero ‘excluído’ por Bruno, Fabio Ramalho rebate e diz que deputado perderia a ‘identidade’ se fosse para João

O secretário de Saúde da Paraíba e pré-candidato a prefeito de Campina Grande pelo PSB, Jhony Bezerra, afirmou, na manhã de ontem (31), que há espaços na base do governador João Azevêdo (PSB) para um diálogo com o ex-prefeito e deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) visando as eleições de 2024. Em rebate o deputado estadual e presidente do PSDB na Paraíba, Fábio Ramalho, disse não acreditar nessa possibilidade e falou: “Se ele for para o Governo, perde a identidade”.

“Cabe Romero no grupo do goverandor. Romero tem serviço prestado a Campina e tem dialogado. Não vejo problemas de Romero participar das discussões. O PSB está disposto a dialogar com todos que querem uma Campina melhor”, disse Jhony.

Ainda segundo Bezerra, Romero tem sido excluído do grupo do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD), que, na visão do secretário, tem privilegiado o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) nas decisões. “Tenho certeza que é possível [o diálogo] dentro do cenário que está posto para Romero Rodrigues. Ele [Romero] elege o prefeito e depois o prefeito dá as costas. Romero não tem espaço no governo municipal, não participa. Veneziano participa muito mais. Veneziano hoje decide as maiorias das ações de Bruno. E Romero, que foi o principal financiador político eleitoral, não participa”, comentou.

“Não tem cara para Romero numa majoritária de Governo, se ele for, vai perder a identidade”, afirmou Fábio Ramalho. Ainda segundo o presidente do PSDB, o povo de Campina não saberá “digerir” Romero como aliado de João após tanto tempo da oposição. Ele pontuou ainda que fez um convite de filiação ao deputado para se filiar ao PSDB e disputar o pleito como o candidato das oposições em 2026.

“Eu já disse a ele isso, já disse mil vezes. Sem sombra de dúvidas [perde a identidade] se ele for para o Governo. Ele tem muito a perder, porque quando você tem um eleitorado que lhe tem um carinho, afago, afeto e você distorce no fundo você não sabe como a população vai entender”, afirmou Ramalho.

PB Agora

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