O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu, na noite desta segunda-feira (25), punição ao deputado Caio Roberto (PL) por adesão ao grupo político do governador João Azevêdo (PSB).
Em entrevista, o novo presidente do PL em João Pessoa afirmou que a atitude do parlamentar é incompatível com a doutrina do partido, que veta qualquer aliança com partidos de esquerda.
“Isso fere uma norma pétrea do partido e o deputado quando fez essa declaração, fez em seu nome próprio, não em nome do Partido Liberal. Sendo assim, vai ter que prestar satisfações às instâncias partidárias que deliberarão o que o Diretório Nacional já tem se posicionado”, pontuou.
Ainda durante a entrevista, Queiroga disse que vai buscar unir a dissidência no PL. Para o cardiologista, existem espaços para lideranças como o comunicador Nilvan Ferreira, o deputado federal Cabo Gilberto e o deputado estadual Wallber Virgolino que têm se posicionado contra sua pré-candidatura a prefeito e contestam sua chegada ao comando do partido.
“O processo político é dinâmico. Nós temos eleições municipais em 2024 e gerais em 2026 e eu tenho certeza que essas peças importantes têm protagonismo em todo esse processo. Vamos trabalhar para construir a unidade partidária”, enfatizou.
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