O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, foi sabatinado nesta terça-feira (08) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas. Durante o depoimento, Torres disse que a “minuta do golpe”, achada pela Polícia Federal em sua casa era um documento “fantasioso”, e uma “aberração” sem “validade jurídica”.
A fala repetiu o depoimento de Torres à Polícia Federal, inclusive nos adjetivos utilizados pelo ex-secretário. A estratégia da defesa foi antecipada no g1 pelo blog da Camila Bomfim na manhã desta terça.
A minuta foi encontrada durante uma operação de busca e apreensão feita pela PF na casa de Torres, investigado por suposta omissão na segurança do DF no dia 8 de janeiro, quando vândalos bolsonaristas atacaram as sedes dos três poderes da República.
À PF, Torres já tinha dito que não sabia quem era o autor do documento, e que era comum receber sugestões e ofícios como ministro da Justiça e levá-los para casa para analisar, sem qualquer compromisso com o conteúdo do material.
G1