O Ministério Público da Paraíba (MPPB) se manifestou, nesta sexta-feira (14), a favor da manutenção da prisão preventiva do médico Fernando Paredes Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável contra quatro crianças. Além disso, o órgão solicitou a transferência do réu de Pernambuco para a Paraíba, onde o caso está sendo julgado.
A defesa do médico havia pedido a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, com a possibilidade de que ele continuasse detido no Recife. No entanto, o Ministério Público foi contrário à solicitação e reforçou que a instrução do processo foi encerrada desde novembro de 2024, sendo necessário agora o envio das alegações finais pelas partes envolvidas.
Acusação e prisão do médico
Fernando Paredes Cunha Lima foi denunciado em agosto de 2024 por crimes previstos no artigo 217-A do Código Penal, que trata de estupro de vulnerável. O Ministério Público pediu sua condenação e o pagamento de 400 salários mínimos a cada vítima, como forma de reparação de danos.
Inicialmente, a prisão preventiva do pediatra foi negada pela 4ª Vara Criminal da Capital, mas o MPPB recorreu da decisão e, em novembro de 2024, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou a detenção do acusado.
O médico permaneceu foragido por quatro meses e foi capturado pela Polícia Civil da Paraíba no dia 7 de março de 2025, no estado de Pernambuco. Em dezembro de 2024, uma nova denúncia foi apresentada pelo Ministério Público, incluindo mais duas vítimas, que também eram pacientes do pediatra.
Blog do Wallinson Bezerra