O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) revogou, na tarde desta segunda-feira (30), a prisão preventiva de Taciana Batista do Nascimento. Ela foi detida na segunda fase da Operação Território Livre, deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de combater aliciamento violento de eleitores.
De acordo com a investigação da PF, Taciana trabalhava no centro comunitário Ateliê da Vida e era usada, segundo os investigadores, para exercer influência no Bairro São José, na capital. A defesa da investigada afirmou que a prisão dela é “ilegal” e que não há motivos para manutenção da custódia.
O procurador-regional Eleitoral, Renan Paes, defendeu a continuidade da prisão de Taciana.
O relator do processo, juiz Bruno Teixeira de Paiva, afirmou que com a renúncia da vereadora Raíssa Lacerda (PSB) à candidatura disse não haver mais necessidade de manter Nascimento presa. No voto, o magistrado aplicou quatro medidas cautelares:
– proibição de frequentar a ONG Ateliê da Vida;
– proibição de manter contato com os demais investigados;
– proibição de ausentar-se da comarca de origem;
– uso de tornozeleira eletrônica.
Na última semana, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), revogou as prisões de outras duas investigadas pela Polícia Federal dentro de operações envolvendo o aliciamento eleitoral violento de eleitores.
Kaline Neres do Nascimento Rodrigues e Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, articuladoras de Raíssa Lacerda no bairro São José e no Alto do Mateus, respectivamente, tiveram decisões favoráveis a defesa e relaxamento de suas prisões.
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