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MP vê Padre Egídio tendo benefício financeiro com negociações dos imóveis em seu nome e pede nova prisão do religioso

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) fez um novo pedido de prisão, nesta quinta-feira (29), contra o padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor presidente do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. O novo pedido foi feito no âmbito da Operação indignus e será apreciado pelo juiz José Guedes Cavalcanti, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa e a decisão poderá ser tomada a qualquer momento.

O novo pedido apresentado pelo órgão é baseado em informações levantadas de que o sacerdote estaria se beneficiando com valores dos imóveis em seu nome que estão sendo investigados pela Operação Indignus. O benefício teria violado uma das condicionantes para que o padre tivesse direito a prisão domiciliar.

O advogado de defesa do padre Egídio, Rawlinson Ferraz, se mostrou surpreso ao tomar conhecimento do novo pedido de prisão. Ele afirmou que “nós soubemos através da imprensa. Nos causou grande surpresa, uma vez que o padre vem cumprindo todas as determinações judiciais e que o estado de saúde dele exige extremo cuidado”.

Rawlinson ainda considera que “uma nova prisão significa risco de vida para ele. Significa uma sentença de morte”. O advogado também informou que o padre Egídio está em casa, cumprindo todas as determinações judiciais, e que, após uma cirurgia oncológica, ele não está recebendo o acompanhamento médico necessário. O defensor afirmou que uma nova prisão pode representar risco de vida para o sacerdote, “Significa uma sentença de morte”.

Sobre a Operação

Padre Egídio é acusado de desviar recursos que teriam sido destinados ao Hospital Padre Zé no período em que era comandado por ele. Preso preventivamente em novembro de 2023, o sacerdote conseguiu direito a prisão domiciliar em abril de 2024. Atualmente ele segue em prisão domiciliar sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Fonte83

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