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Retirada de Aguinaldo da relatoria da Reforma Tributária pode atrasar regulamentação, apontam governistas

Apesar da chegada do segundo texto da regulamentação da Reforma Tributária ao Congresso, aliados do governo estão céticos sobre a possibilidade de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), conseguir cumprir o calendário que previa até semanas atrás para as propostas.

Um dos pontos que preocupam os governistas e que podem ocasionar atrasos na regulação foi a decisão de Lira de não escalar o deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), que foi relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) da matéria aprovada no ano passado. De acordo com o Valor Econômico, essa leitura ocorre porque há o entendimento de que o paraibano é o único nome da Câmara com conhecimento integral do tema. Isso poderia colaborar para as negociações avançarem com mais celeridade.

Ainda que até aliados de Lira tenham essa leitura pessimista, alguns líderes próximos do presidente da Câmara acreditam que o ritmo do andamento dos projetos de regulamentação pode enfrentar a depender do envolvimento do presidente Lula e de outros integrantes do governo. Se isso ocorrer, as possibilidades de as matérias avançarem nos próximos meses aumentariam, de acordo com prognóstico feito por deputados da base e do Centrão.

Ao invés de apoiar a continuidade de Aguinaldo na relatoria, Arthur Lira preferiu articular a criação de dois Grupos de Trabalho (GTs) com total de 14 (quatorze) integrantes para que, num prazo de 60 (sessenta) dias, se inteirem e trabalhem a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo, com possibilidade de prorrogação, caso seja necessário.

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