O promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) na Paraíba, explicou que o parecer favorável do Ministério Público quanto a aplicação de medidas alternativas a prisão do Padre Egídio de Carvalho se deu em razão do quadro de saúde do religioso.
O promotor explicou que as medidas favoráveis pelo Gaeco estão “muito longe de ser uma liberdade”.
“Muito longe de ser uma liberdade, ao reverso. Na verdade, tendo em vista o quadro de saúde delicado do denunciado Egídio, fomos favoráveis a aplicação das medidas alternativas a prisão com o sentido de que ele se reestabeleça”, disse.
“Processo penal não é vingança”
Ao longo da entrevista, Octávio Paulo Neto disse que “o processo penal não é vingança” e é preciso buscar equilíbrio.
“Processo penal não é vingança, ação penal não é instrumento de vingança. A gente tem que buscar o equilibrio necessário para que a gente proveja a justiça da maneira mais equilibrada e serena possível”.
De acordo com o promotor, foi neste sentido que o novo parecer foi confeccionado.
” É aquilo que de fato nós postulamos e compreendemos, essa que de fato são as circunstâncias e os contextos que nos fez pedir essas medidas alternativas a prisão”, finalizou.
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