Sete dos oito almirantes do Comando da Marinha já estavam no posto no fim do Governo Bolsonaro, quando, de acordo com a delação do tenente-coronel Mauro Cid, o então chefe da Força concordou com um plano golpista após as eleições. Atualmente, apenas o ex-comandante Almir Garnier deixou a corporação.
O tenente-coronel Mauro Cid revelou nesta quinta-feira (21), em delação, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com a cúpula do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para discutir detalhes de um plano de golpe para não deixar o poder. Cid revelou que a Marinha havia acordado para um golpe.
Nesta época, 90% dos almirantes que seguem no Comando da Marinha estavam durante a confirmação do ex-comandante Almir Garnier. Por outro lado, o ministro da Defesa do Governo Lula, José Múcio, garantiu que a delação de Mauro Cid não afetaria ninguém da ativa. Porém, a única mudança foi a saída de Garnier e a chegada de Eduardo Machado Vazquez, para secretário-geral.